Tríade do Tarô – História, Simbologia e Arquétipo
Em um primeiro contato com as lâminas do Tarô, elas nos contam histórias universais que vivenciamos em algum momento da vida e que nos ensinam lições para rever atitudes ou prever possíveis acontecimentos futuros. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos do Tarô que influenciam seu entendimento – história, simbologia e arquétipo, proporcionando um entendimento profundo de seus elementos fundamentais.
A Tríade do Tarô
Existem várias maneiras de aprofundar o conhecimento sobre o Tarô e seus significados. Aqui, abordaremos três aspectos principais:
- Aspecto Histórico
- Aspecto Simbólico
- Aspecto Arquetípico
História
O Aspecto Histórico no Tarô se manifesta ao encontrarmos registros de conceitos, ideias e personagens que se destacaram na sociedade pela sua influência, posição ou atitude, e que se assemelham a algum Arcano.
Um desses personagens é o Bobo da Corte, também conhecido como Arlequim ou Coringa. Esse personagem traz um conceito particular que serve de referência e uma possível correlação – ainda que limitada – ao contexto presente na lâmina do Arcano O Louco. Isso acontece com todos os Arcanos, cujos significados têm relação com figuras e situações históricas. Quando falamos de uma situação histórica, podemos nos referir a pessoas que se destacaram, como Buda, ou até mesmo a personagens de séries, filmes ou novelas.
No aspecto histórico, encontramos uma grande quantidade de crenças, mitos e estereótipos em relação ao Tarô. Esses elementos surgem quando conectamos algo histórico ao significado de uma determinada carta, acreditando que possuem o mesmo significado sem dar margem a outras interpretações. O exercício de correlacionar com a parte histórica é apenas a ponta do iceberg presente em suas imagens e em seu amplo contexto simbólico. Alguns podem permanecer na superficialidade desse aspecto, enquanto outros decidem mergulhar mais fundo, buscando compreender mais seu contexto simbólico.
No aspecto histórico, encontramos uma grande quantidade de crenças, mitos e estereótipos em relação ao Tarô. Esses elementos surgem quando conectamos algo histórico ao significado de uma determinada carta, acreditando que possuem o mesmo significado sem dar margem a outras interpretações. O exercício de correlacionar com a parte histórica é apenas a ponta do iceberg presente em suas imagens e em seu amplo contexto simbólico. Alguns podem permanecer na superficialidade desse aspecto, enquanto outros decidem mergulhar mais fundo, buscando compreender mais seu contexto simbólico.
Simbologia
O Aspecto Simbólico é o ponto de partida para alcançar um entendimento mais significativo do Tarô, mas cabe ao estudante se aprofundar e se deparar de forma consciente com os símbolos, que são chaves fundamentais para o conhecimento desejado.
No Aspecto Simbólico do Tarô, vamos além das referências históricas e adentramos o universo dos símbolos, explorando seus significados mais amplos. Cada carta, cada Arcano, traz uma gama de símbolos dentro de seu contexto que, uma vez compreendidos, tornam-se instrumentos valiosos para a interpretação e compreensão cada vez mais profunda.
O estudo dos símbolos requer dedicação e prática, pois são camadas de interpretação que se desdobram a cada novo olhar. Esse desdobramento não significa que o símbolo ganha outro significado; somos nós que passamos a compreendê-lo de forma mais ampla do que anteriormente. O Aspecto Simbólico é um estágio ao qual sempre retornamos, pois ele está presente toda vez que olhamos para as lâminas do Tarô. Ele é fundamental para a conscientização, mas também pode ser um ponto de acomodação, impedindo o aprofundamento.
Arquetípico
O Aspecto Arquetípico é a última etapa nessa linha de raciocínio. É a fase em que encontramos as portas para as chaves em nosso poder. Podemos compará-lo ao “Mito da Caverna” de Platão: é o momento de sair da caverna e enxergar a vida com maior clareza e compreensão.
Essa etapa exige concentração e empenho, pois está diretamente relacionada ao nosso estado de consciência, que é volátil e desafiador. No Aspecto Arquetípico, confrontamos a realidade e encaramos novas formas de ver a vida, muitas vezes paradoxais e subjetivas. O arquétipo não pode ser completamente representado por uma imagem, assim como não pode ser totalmente explicado. Ele está mais próximo de um conceito ou de uma essência.
Arquétipo (do grego ἀρχή – arché: “princípio”, “posição superior”; τύπος – típos: “marca”, “tipo”) é um conceito que representa o primeiro modelo de algo, a fonte.
O maior desafio é dar tempo ao tempo para que essa nova visão se torne coerente dentro de nós, pois ela é viva e profunda em significado.
Conclusão
Esses três aspectos – Histórico, Simbólico e Arquetípico – nos acompanham na jornada de estudo com o Tarô, complementando-se e enriquecendo-se mutuamente. Cada um contribui de maneira única, ajudando-nos a obter uma compreensão mais profunda e integrada do Tarô. Esse conceito é abordado de forma mais profunda nos cursos do Tarô Virtual, tanto no Curso Fundamentos do Tarô como em A Arte de Interpretar o Tarô. Esse é o conceito básico utilizado tanto nos módulos de Mapeamento Simbólico como no de Planos de Manifestação.
O Tarô é um aprendizado constante e para toda a vida, sempre nos oferecendo a oportunidade de nos aprofundarmos em seus significados e almejar uma nova percepção e um estado de consciência mais elevado, capaz de sustentar a sabedoria adquirida.
Lembre-se de que essa tríade se manifesta de forma cíclica. Nenhum aspecto é superior ao outro; todos são passos necessários para a manifestação de um conceito, de uma ideia e de uma nova consciência sobre o contexto simbólico do Tarô. O Tarô permanece sendo o Tarô de sempre; somos nós que ampliamos nossa visão sobre ele.
