O que faz do Tarô um Tarô?
Não importa qual linha de estudo você siga, acredito que muitos concordarão em uma resposta semelhante. Isso porque, independentemente dos livros que você leu ou dos cursos que fez, a maioria dos baralhos de Tarô – e, muito provavelmente, aquele que está em suas mãos – segue a mesma estrutura: 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores, divididos em 4 Naipes. Dentro desses naipes, temos 10 Arcanos Numerados e 4 cartas da Corte, o que cria uma base consistente entre os baralhos.
Até aqui, provavelmente, não existem muitas desavenças ou questionamentos.
No entanto, essa visão quantitativa não é suficiente. Ao observarmos as cartas, precisamos reconhecê-las, independentemente de sua expressão artística. É nesse ponto que voltamos à pergunta inicial: o que faz do Tarô um Tarô?
Quem possui mais de um baralho de Tarô começará a perceber aquilo que é comum em cada carta e identificar algumas situações recorrentes:
– Pequenas variações nos símbolos: Alterações sutis que não comprometem o entendimento ou o reconhecimento da carta.
– Acréscimos simbólicos dentro do contexto: Elementos adicionados que ampliam ou reinterpretam o Arcano, sem distorcer sua essência.
– Acréscimos simbólicos fora do contexto: Símbolos que, mesmo criativos, fogem do núcleo simbólico, gerando distorções que podem distanciar a carta de sua essência.
– Cartas irreconhecíveis: Representações tão distantes que só podem ser identificadas pelo nome ou número impresso.
A sua resposta à pergunta inicial estará relacionada ao quanto você reconhece de comum entre os diversos baralhos de Tarô e ao que considera alinhado ou não ao contexto simbólico dos Arcanos. E é bem provável que concordemos: quanto maiores as mudanças, mais difícil se torna o entendimento, o que pode levar a interpretações muito distintas.
Com o tempo, sua resposta pode ganhar mais profundidade, assim como sua interpretação dos símbolos se tornará mais ampla e refinada.
O que faz do Tarô um Tarô para você?
A beleza do Tarô está em sua riqueza simbólica, que cria um contexto poderoso e nos inspira a interpretá-lo de forma única, sempre em harmonia com o nosso nível de conhecimento. Refletir sobre o que faz do Tarô um Tarô para você é um convite para construir uma conexão mais profunda com essa linguagem simbólica.
O ponto é simples: desenvolva sua resposta baseada em seus estudos, na sua experiência e percepção, sem depender excessivamente da opinião dos outros. Afinal, sua resposta estará diretamente ligada à profundidade de sua jornada com o Tarô, influenciada pelos livros que você leu, os cursos que fez e as pessoas que se tornaram suas referências.
Reflita sobre as perguntas abaixo:
– Entre tantos Tarôs como você escolheu os que você possui?
– Entre os Tarôs que você possui, há algum que considera ter distorções?
– Essas distorções já dificultaram sua interpretação em algum momento?
– Existe algum baralho que você acredita não ser, de fato, um Tarô?
A beleza do Tarô está justamente na liberdade de interpretá-lo de forma única, mas sempre fundamentada no contexto simbólico que ele nos oferece.
Caso deseje compartilhar sua visão, será um prazer conhecer a sua opinião.
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